De mãos dadas, tecnologia e comunicação garantem a continuidade do aprendizado na Beacon School

  • Terça, 07 Abril 2020 12:18

Tecnologia e educação já andavam de mãos dadas na Beacon School, escola de educação internacional com duas unidades na zona Oeste de São Paulo. Ferramentas digitais como Moodle e Google Classroom eram utilizadas por professores e alunos de forma integrada às aulas presenciais. Com a chegada a São Paulo da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, a comunidade escolar precisou se distanciar fisicamente. Tecnologia e educação, no entanto, permanecem de mãos bem unidas em prol dos alunos e das famílias.

O planejamento fino das atividades e o uso dos recursos tecnológicos têm sido responsáveis pelo sucesso da Beacon School no processo de continuidade de seu projeto pedagógico durante esses tempos de reclusão. Desde o dia 18/3, a escola tem dado seguimento aos projetos por meio de aulas não-presenciais. A experiência tem sido positiva, de acordo com a coordenadora de Tecnologia Educacional da Beacon, Zilda Kessel.

“Somos uma escola que utiliza ambientes virtuais de aprendizagem tanto no Ensino Fundamental 1 quanto no 2”, conta a coordenadora. “O uso das ferramentas digitais já era articulado ao presencial no cotidiano da escola”.

Apesar disso, Zilda Kessel lembra que não foi tão óbvio passar as atividades presenciais para a modalidade a distância. “Isto porque não escolhemos só um jeito de resolver a questão”, diz. “A Beacon School trabalha com investigação, com projetos em grupo, com a autonomia do aluno. Por isso, nosso desafio não foi colocar uma câmera e dar as aulas, mas criar sequências didáticas, dar orientação para que os alunos vivenciassem a experiência dentro da concepção da nossa escola”.

Por isso, diz Kessel, “a equipe pedagógica de cada segmento está escolhendo as técnicas mais adequadas às caraterísticas dos alunos, ao tempo das crianças e à forma como os trabalhos acontecem. É algo novo para todo mundo, mas estamos avançando!”

Diálogo transparente com as famílias

Para Kessel, uma grande aliada na mudança foi a equipe de comunicação da Beacon, que desde o princípio travou um diálogo aberto com as famílias. “A Beacon School tem uma área de comunicação que procurou, muito cuidadosamente, deixar os pais a par de cada um dos passos que seriam dados a partir dali”, conta. “Desde o primeiro minuto a escola assumiu a posição de ser absolutamente transparente com as famílias”.

Prova disso são os documentos disponibilizados pela escola com as diretrizes que seriam adotadas pela Beacon para o período de aprendizagem a distância. Direcionados aos pais, os documentos, preparados em português e em inglês, trazem todo o planejamento para cada nível – desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental 2 –, além de orientações aos pais e dicas da escola sobre como as famílias poderiam acomodar e ajudar os filhos no processo. 

Confira os documentos preparados pela Beacon School acessando aqui. 

Educação Infantil

Os alunos da Educação Infantil têm contado com uma atenção especial da Beacon School. Ao contrário das outras turmas, as crianças da EI não tinham contato com as ferramentas digitais. “Os professores reorganizaram para o ambiente virtual as atividades que seriam feitas com eles presencialmente. Enquanto isso, preparávamos as salas virtuais de aprendizagem para os alunos pequenos”, conta a coordenadora. 

Para os pequenos, os professores gravam vídeos e promovem momentos em que todos ficam online para uma roda de conversa ou de contação de história. Todos os dias, os alunos fazem atividades com suas famílias, orientados pelos professores. “Há atividades para todo o grupo e também para pequenos grupos, além de uma atenção individual”, comenta Kessel.

Mudança de paradigmas

“Este é um período difícil. O que temos certeza é que nunca mais as escolas serão as mesmas em termos de uso de tecnologia”, reflete Zilda Kessel. 

“O que eu vejo hoje é uma imensa competência da Beacon em dar resposta rápida às dificuldades. Todos os professores estão trabalhando muito, com muito empenho, para que essa seja uma experiência, de fato, significativa”, diz a coordenadora sobre a equipe pedagógica. “Se eu pudesse, saía de casa e abraçava todo mundo!”.