“Novo Ensino Médio supera modelo que não serve mais para o mundo pós-industrial”

A Abepar – Associação Brasileira de Escolas Particulares, em documento agora divulgado, considera positiva a aprovação pelo Congresso Nacional do Novo Ensino Médio.

Presidida por Mauro de Salles Aguiar, diretor presidente do Colégio Bandeirantes de São Paulo, a Abepar justifica a sua posição com base nos dados sobre a qualidade de ensino.

“Os números do PISA e do Enem permitiram ver o que está por dentro das salas de aula: alunos desmotivados, que pouco aprendem e que, por isso, muitas vezes abandonam o curso no meio do caminho”, sustenta o documento das escolas.

No texto, a Abepar lembra que a Reforma, “ao fixar um corpo estratégico de conhecimentos indispensáveis, que deve ser oferecido e compartilhado por todos os alunos do Ensino Médio, deixou aberto o caminho para os chamados “itinerários formativos”.

Agora, diz a entidade, “cada aluno poderá dedicar 40% da sua formação para construir as trajetórias formativas que falem mais de perto aos seus objetivos, valores e interesses. Trata-se de um grande avanço, que liberta o estudante de uma carga de 13 disciplinas obrigatórias.”

A Abepar lembra, no entanto, que a reforma não é a solução para todos os males da educação. A entidade acredita que só “haverá êxito nesse processo se todos fizerem a sua parte – as redes públicas estaduais, a rede privada de ensino, os estados e a União”.

E prossegue: “precisamos cuidar do futuro, da implantação segura e inteligente do Novo Ensino Médio. Importância decisiva, nesse contexto, terá a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que determinará 60% do currículo do Ensino Médio.”

Para acessar a íntegra do documento, acesse aqui.

 

 

 

 

 

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