A propósito dos nomes aventados para ocupar o cargo de Ministro da Educação no próximo governo, a Associação Brasileira de Escolas Particulares (Abepar) propõe que o futuro titular da pasta seja um nome técnico, que conte com ampla aceitação por parte das principais instituições de ensino e dos atores mais representativos do setor.
O ex-reitor Mozart Neves Ramos, por exemplo, desfruta de ampla aceitação no meio acadêmico e educacional por conta dos excepcionais trabalhos que realizou ao longo de sua vida pública e da capacidade de diálogo por ele demonstrada nos diversos cargos e funções que ocupou.
Defendemos que o Brasil necessita de um nome respeitável à frente do MEC para unir o setor educacional e somar forças que nos levem a superar os graves problemas do país nesse âmbito.
A Abepar considera um enorme retrocesso se o novo titular do MEC for um nome estranho à área educacional, que resulte de uma escolha política e ideológica, marcada pela defesa de teses regressivas, ultrapassadas e questionáveis, como é o caso do projeto Escola sem Partido.
Acreditamos que, se o escolhido for um nome nessa linha, provavelmente teremos pela frente um período de grave turbulência no meio acadêmico e educacional, com prejuízos para os alunos e os professores das redes públicas e particulares de ensino.
Diante das circunstâncias, esperamos que o novo governo paute suas ações na área educacional levando em conta os reais interesses do país, agindo com altivez e inteligência, buscando a pacificação da sociedade e o aprimoramento contínuo da qualidade da educação nacional.
Abepar – Associação Brasileira de Escolas Particulares
22 de novembro de 2018
Imagem: microgen/iStock.com