Ela nasceu como Jardim de Infância Estrelinha, em 1969. Passou depois a se chamar Escola Santo Inácio e agora é a Escola Santi. A escola que tinha apenas Educação Infantil hoje vai até o Ensino Fundamental 2, com cerca de 670 alunos e 70 funcionários, além de estagiários e parceiros. O que não mudou nos últimos 50 anos foi o DNA humanista e de excelência acadêmica, o desenvolvimento constante, a busca por melhores resultados e a conexão direta com o mundo. Para celebrar o cinquentenário, a Festa 50 anos Santi vai acontecer no dia 23 de novembro, na escola, a partir das 9h. Conheça mais sobre a Santi e participe.
Fundado em 1969, o Jardim de Infância Estrelinha tornou-se em 1972 a Escola Santo Inácio. No ano seguinte, entrou em cena a educadora Maria Isabel Cury, a Beka, que marcou a instituição desde esse momento, ao propor uma pedagogia humanista, marcada pela busca da excelência acadêmica e da contínua atualização. Em 1975, a escola passou a ter também o Ensino Fundamental .
A Santo Inácio passou por uma nova mudança em 1983. Além de Beka, a escola passou a contar, no seu quadro de mantenedores, com o empresário José Roberto Cury, marido de Beka. A primeira turma de 9° ano concluiu o Ensino Fundamental 2 na Santi em 1984. A década de 1980 foi, portanto, um período de consolidação da escola e ampliação até o fim do Ensino Fundamental.
A década seguinte foi de renovação. Em 1992 a escola ganhou uma nova sócia – Paula Cury. Em 1996, Adriana Cury, atual diretora geral, também passou a fazer parte da sociedade. Além disso, foram feitos investimentos nos espaços da escola, adaptando-os para as novas demandas.
Os anos 2000 foram marcados por reestruturações importantes no projeto pedagógico e pela consolidação do processo de crescimento da escola, que passou de cerca de 350 alunos para 700, tornando-se uma escola de referência no bairro do Paraíso, na Zona Sul de São Paulo.
Em 2009, quando celebrava 40 anos, a Escola Santo Inácio assumiu o seu nome atual, Escola Santi. A mudança foi natural, seguindo as transformações da escola ao longo dos anos. Em 2011, chegou à Santi o sócio Fernando Cury, que é hoje o diretor administrativo da escola.
Em junho de 2018, a Santi passou a integrar o grupo Somos Educação, atual Saber, após um processo de mudança societária. Agora, em 2019, a Santi completa 50 anos. Ao olhar para trás, uma história de conquistas. Ao olhar para os próximos 50 anos, a vontade de continuar formando cidadãos capazes de transformar o mundo. “Queremos acompanhar as demandas contemporâneas e continuar cumprindo a nossa missão de formar pessoas autônomas que transformam a realidade com responsabilidade e respeito à diversidade e à natureza. Continuar a ser uma escola humanista que dá resultados e se atualiza constantemente”, diz Adriana Cury, diretora geral da Santi.
Comemorações dos 50 anos Santi
Para celebrar os 50 anos de história, a Santi está realizando diversas atividades envolvendo toda a comunidade escolar.
A primeira comemoração foi com aqueles que se dedicam diariamente à educação dos alunos – seja em sala de aula, no setor administrativo ou na manutenção da escola. A equipe se reuniu para que cada um relembrasse a sua história com a Santi. Foi uma noite de celebração e de resgate do pertencimento de cada um à escola.
Com os alunos, a comemoração foi durante o horário escolar. Uma das turmas fez um bolo gigante na aula de Artes e a escola toda se reuniu para cantar parabéns, com direito a chuva de balões e fitinhas do Bonfim com os dizeres “eu faço parte desta história”.
As famílias comemoraram com o Caminha Santi. Cerca de 150 pessoas foram caminhando da escola até o Parque do Ibirapuera, onde os professores de Educação Física propuseram jogos e brincadeiras. No percurso, as crianças aproveitaram para recolher o microlixo por onde passavam, numa iniciativa em parceria com o Instituto Ecobairro Brasil.
E agora, no dia 23 de novembro, é a vez de toda a comunidade celebrar os 50 anos da Santi. A escola vai promover uma festa, que terá início às 9h e vai contar com alunos, ex-alunos, funcionários e ex-funcionários, famílias e parceiros que fazem e fizeram parte desta história cinquentenária.
A confraternização terá um centro de memória com os principais acontecimentos, apresentações dos alunos e uma feira gastronômica promovida por refugiados. “A proposta é que as pessoas se encontrem na Santi”, conta Adriana Cury. “Pois acreditamos que a escola é um lugar de encontros que nos transformam”.
Acesse aqui o site criado em comemoração aos 50 anos da Santi.