Santa Maria registra números expressivos com as aulas remotas no 1º semestre

A pandemia do novo coronavírus mudou de forma drástica a rotina das escolas, que tiveram que se adaptar rapidamente a um novo normal com as aulas remotas. No Colégio Santa Maria não foi diferente. Associado à Abepar, a escola que já vinha investindo há algum tempo em tecnologias e implantando diferentes plataformas educacionais, enfrentou o período com grande maestria e alcançou números expressivos em um semestre tão desafiador. 

Lado a lado, professores e alunos de todas as classes, se esforçavam ao máximo para fazer desse momento o mais leve e proveitoso possível.  Do dia 23 de março ao dia 10 de julho foram realizados mais de 73 mil encontros virtuais e mais de 165 mil horas de lives. 

“Os números são espantosos, eu não esperava tudo isso”, relata o coordenador de tecnologia educacional do Colégio Santa Maria, Muriel Vieira Rubens. “Nosso foco sempre foi em como usar a tecnologia de uma forma criativa e ao mesmo tempo gerar aprendizagem. Hoje vejo que conseguimos fazer isso” 

Nesse período, mais de 15 mil postagens e 63 mil arquivos foram compartilhados em diferentes formatos através das plataformas Edmodo, utilizada pelo Ensino Fundamental, e o Google Classroom, utilizado pela Educação Infantil e Ensino Médio. 

O programa Edmodo já faz parte do plano pedagógico do Colégio há quase dez anos. Já o Classroom estava sendo implantado desde o ano passado. “Decidimos continuar nessas plataformas porque professores e alunos já estavam cadastrados, então facilitaria bastante o processo”, explica Rubens. 

O que contribuiu para que o Santa Maria registrasse todos esses números foi o novo espaço de videoaulas criadas pela equipe tecnológica da escola. O Ead Santa Maria é um espaço aberto com tutoriais básicos de uso das ferramentas e diversas dicas para um melhor aprendizado. Todos podem acessar esses recursos no próprio site do Colégio. O uso dessas ferramentas é essencial para evitar a disparidade entre os alunos, possibilitando que todos participem das aulas já preparados e dominando as plataformas utilizadas.

De acordo com o coordenador de tecnologia, se comparar o início do isolamento e aulas não-presenciais, os últimos meses têm sido bem mais fáceis para a equipe tecnológica, alunos, pais e professores. Todos já estavam adaptados ao novo método de ensino e caminhavam com mais desenvoltura, sem grandes problemas com as plataformas.

Segundo Muriel, a essência da escola sempre foi presencial. Agora a instituição vive um novo tempo. A tecnologia nunca foi tão necessária como hoje. “Muitos tinham resistência e eram contra a tecnologia, mas hoje percebem que se ganha tempo com ela. Quando estivermos fora do furacão vamos perceber a importância desse legado”.

 

Rolar para cima