Como escolas estão trabalhando para evitar a reprovação de seus alunos?

por Escola Viva

Com a chegada do fim do ano, é comum as escolas avaliarem o desempenho de seus estudantes. Aqueles que não alcançam os requisitos mínimos para avançar para a próxima série, precisam encarar a reprovação. Quando o assunto é repetência, muitas vezes familiares e escola reagem à procura de um “culpado”. Na maioria dos casos, porém, não existe um único responsável pela retenção do aluno: família, escola e o próprio estudante precisam trabalhar juntos para entenderem seus erros e acertos.

Em relação ao papel da escola, a diretora da Escola Viva, Sílvia Kawassaki, explica a importância de se avaliar com cautela esse momento tão crucial: “O que significa repetir? Isso não é resolvido de maneira descuidada e automática. É preciso pensar no impacto dessa repetência, na autoestima e vida do aluno”. Silvia alerta ainda que as consequências de uma reprovação podem piorar a situação do estudante, por isso, é muito importante que professores e coordenadores analisem cada caso individualmente. 

Normalmente, uma reprovação acontece quando o aluno não se apropriou minimamente de conceitos relevantes e que muitas vezes são pré-requisitos para a sequência dos estudos. “Se acontece apenas em uma disciplina, isso vai ser objeto de trabalho no ano seguinte, não é caso do aluno reprovar. Mas às vezes isso acontece em cinco, seis disciplinas, então apesar das tentativas que a escola fez de dar apoio ao aluno ao longo do ano letivo, é preciso refazer a série”, explica Francisco Ferreira, assessor de currículo, documentação e idiomas da Escola Viva.

Para evitar a reprovação de seus estudantes, a Escola Viva, localizada na Vila Olímpia/SP, irá instituir em 2020 aulas de reforço ao longo de todo ano letivo. A ideia é que caso o professor identifique uma dificuldade em algum aluno, ele o convide para essas aulas, independente das notas de provas. “Não necessariamente o aluno vai ser convocado a participar se ele somente tiver uma nota abaixo da média. O professor pode convidar esse aluno dependendo da situação, desde que entenda que ele está enfrentando alguma dificuldade e vai se beneficiar desse processo”, comenta Francisco.

Esse sistema mais proativo não depende da nota necessariamente e é mantido ao longo do ano. Francisco defende que o principal ganho com a atividade é fazer com que o aluno aprenda a lidar com suas dificuldades. “É uma orientação para o sucesso do estudante no processo de aprendizagem”, comenta. Esse método orienta no entendimento de seus erros e acertos, ajudando a evitar uma possível reprovação ao final do ano letivo. 

Escola Viva (www.escolaviva.com.br) – Fundada há 45 anos, na Vila Olímpia (SP), a Escola Viva é referência na formação de alunos com autonomia para construir suas próprias trajetórias. Enquanto os ensinos Infantil e Fundamental prezam pela formação integral e pelo desenvolvimento dos aspectos socioafetivos, o Ensino Médio promove a continuidade desse processo ao se aliar com práticas multidisciplinares que envolvem desde empreendedorismo até responsabilidade socioambiental, formando jovens preparados para os desafios do século XXI.

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