por Colégio Oswald de Andrade
Enquanto a pandemia do novo coronavírus avança a passos largos, com milhares de infectados globalmente, instituições de ensino em todo o mundo mudam as suas rotinas para proteger a comunidade acadêmica e garantir a continuidade das aulas.
No Brasil, várias instituições substituíram as aulas presenciais por encontros virtuais. Na portaria nº 343, publicada no dia 18 de março, no Diário Oficial da União, o Ministério da Educação (MEC) autorizou essa troca por pelo menos 30 dias ou enquanto durar a pandemia.
No Colégio Oswald, a rotina não tem sido diferente. As aulas acontecem no horário regular, no mesmo do período das presenciais, utilizando as ferramentas do Google for Education. Professores e alunos têm encontros virtuais todas as semanas, garantindo a continuidade das atividades por meio de vídeos dinâmicos e slides previamente gravados.
O professor de Física, Jacó Izidro, diz que as preparações das aulas estão seguindo uma rotina de apresentação de conceitos por meio de slides comentados por ele em gravação e posterior resolução de exercícios. “Estou tentando diversificar as atividades. A vantagem da gravação das aulas, segundo os alunos, está no fato que eles podem ver em diferentes horários, dar uma pausa e voltar para ouvir novamente a explicação”, conta.
Já a professora de Língua Portuguesa, Vivian Gusmão, diz que há o intento de se manter os mesmos conteúdos que seriam discutidos presencialmente. No entanto, neste momento, há um redirecionamento do olhar para a questão dos tempos de aprendizagem. “A interação online não oferece nuances perceptíveis como na sala de aula. Por isso, momentos ativos e passivos têm sido colocados em prática, para que eles não se vejam sempre diante de aulas expositivas”, explica.
O tempo necessário para o estudo e a aprendizagem é maior no sistema remoto. É preciso ouvir a dúvida do aluno ou ler a sua pergunta e, desse modo, procurar esclarecer.
“Quando a dúvida é colocada no mural, ele [o aluno] precisa redigir a pergunta procurando localizar a sua dificuldade. Nas videochamadas, é preciso pedir para os alunos responderem questões, pedir para algum deles ditar uma resolução e ir conferindo com ele o registro”, conta a professora de Matemática, Vania de Andrade, sobre como ministra suas aulas e como tem sido o contato com os alunos.
A partir das aulas síncronas, são fornecidos materiais de apoio produzidos durante a aula, tanto em lousa digital como em documentos compartilhados do Google Docs.