Com o distanciamento social imposto pela pandemia de Covid-19, as escolas tiveram de se adaptar para seguir com as ações pedagógicas. No caso da Kinder Kampus School, a adaptação foi tranquila uma vez que a tecnologia já estava integrada à rotina de alunos e professores. Localizada na Zona Sul de São Paulo, a escola é associada à Abepar e oferece ensino bilíngue da Educação Infantil ao Ensino Fundamental 2.
“Não foi necessário assumir uma estratégia muito diferente para continuar com o ensino de qualidade que tanto prezamos”, conta Paula Hipólito Cassola, coordenadora pedagógica da Kinder Kampus. “Estamos mantendo nossa proposta pedagógica, alinhada às diretrizes da Secretaria da Educação e à BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Além disso, há dois anos já nos adequamos e trabalhamos para desenvolver as habilidades digitais de alunos e professores”.
Logo que o fechamento das escolas foi estabelecido pelo Governo do Estado de São Paulo, a Kinder Kampus elaborou um Plano de Ensino a Distância que foi compartilhado com alunos, famílias e professores. Por ser uma escola Google for Education, os professores já tinham treinamento prévio nas plataformas. Outra característica que jogou muito a favor da Kinder Kampus foi o fato de que a escola sempre valorizou e estimulou a autonomia dos alunos.
“A familiaridade de todos – alunos e professores – com o ambiente digital e a autonomia dos alunos foram fundamentais para que o trabalho a distância pudesse ser implementado rapidamente e com sucesso”, explica Fernanda Nyari, diretora e mantenedora da instituição. “Também foram decisivos a união e o engajamento da equipe e a confiança que a família deposita na escola”.
Educação Infantil
Para os pequenos, o currículo da Kinder Kampus foi reformulado de modo a permitir e facilitar a mediação das famílias nas atividades propostas pela escola. Além destas vivências sugeridas, ainda há momentos de interação online com a professora e os colegas de turma, fundamentais para manter o vínculo entre todos.
Ensino Fundamental
Do 1° ao 4° ano, os alunos também tiveram o currículo escolar adaptado para que fosse possível a realização das atividades em casa. Já partir do 5° ano, a grade horária é a mesma das aulas presenciais, com interações ao vivo entre alunos e professores, explicação do conteúdo, solução de dúvidas, links de vídeos externos e atividades de sala e avaliativas.
Os alunos do 6° ao 9° ano já haviam recebido, no início de 2020, um Chromebook para a realização das atividades envolvendo as habilidade digitais. “Tanto os alunos quanto os professores já estavam familiarizados com as ferramentas digitais, como o Google Classroom e o Google Meet, por exemplo”, ressalta Cassola. “Essa integração com a tecnologia educacional facilitou muito a migração para um ambiente 100% digital neste momento de pandemia”.
Equipe e famílias
Um dos cuidados da Kinder Kampus foi com a saúde e o bem-estar das famílias e da equipe neste momento de crise. Pensando nisso, a escola montou uma rede de apoio para que haja um canal de diálogo sempre aberto.
Com a equipe, há dois momentos diários de interação. São dois intervalos virtuais para que professores, coordenação e direção troquem ideias, experiências, angústias, preocupações e também falem sobre assuntos divertidos e deem boas risadas juntos.
Já com as famílias e os alunos, há um encontro virtual semanal chamado de Keep in Touch. Este é o momento para conversar sobre as melhores estratégias e dinâmicas para casa, as dificuldades com a rotina e o que mais as famílias quiserem.
Ainda há, para alunos e professores, um coach de Inteligência Emocional à disposição. Este serviço já fazia parte da grade curricular do 6° ao 9° e agora foi estendido à toda a equipe pedagógica e aos alunos de todas as idades.
Para a diretora, “energia positiva, diversão e apoio durante o período de confinamento é o que nos ajudará a manter a sanidade mental e o bom trabalho que a Kinder Kampus está desenvolvendo”.
“Neste período, já sentimos, inclusive, um crescimento no vínculo com as famílias, pois estamos tendo a oportunidade de mostrar de perto a forma como trabalhamos, estamos agora dentro de suas casas”, sustenta Fernanda Nyari. “O feedback que todos nos trazem é o nosso termômetro para saber o que está indo bem e onde ainda precisamos melhorar”.