Comunicação

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A Abepar preparou um encontro especial no dia 23 de maio para aproximar ainda mais as escolas associadas. Dois encontros estão programados para esse dia e serão realizados na sede do Colégio Santa Maria, associado à Abepar. Às 18h será realizada a Assembleia Geral da associação. Às 19h haverá um coquetel de integração para os associados.

Às 20h, haverá um novo encontro da série “Diálogos Abepar”. Desta vez, há três convidados especiais: a antropóloga Lilia Schwarcz, a pedagoga Débora Vaz e o psicanalista Christian Dunker. Eles vão abordar o tema “Intolerância e Discriminação – como promover o respeito à diversidade e desenvolver uma educação para a democracia”.

 “Criamos essa oportunidade para realizar a nossa Assembleia Geral e, ao mesmo, promover um diálogo qualificado com três grandes especialistas em suas respectivas áreas de atuação”, explica Maria Eduarda Sawaya, presidente da Abepar. “Esse trio irá certamente nos ajudar a entender melhor esses temas tão difíceis nos dias de hoje. Contamos com a participação ampla das nossas associadas”.

Cada escola associada da Abepar terá direito a cerca de 12 convites.

Inscreva-se aqui. 

SERVIÇO
Assembleia Geral e Diálogos Abepar
Data: 23/05
Horário: 18h (Assembleia), 19h (Coquetel de Integração) e 20h (Palestra)
Local: Colégio Santa Maria
Av. Sargento Geraldo Sant'Ana, 901 - Jardim Marajoara, São Paulo – SP
Obs.: Estacionamento gratuito no local

Por Escola da Vila

Por Sonia Barreira, Direção da Vila das Infâncias

Escola é projeto de vida! Foi assim que justifiquei às famílias, professores e professoras meu retorno à direção da Vila, agora, à frente das Infâncias.

Como muitos sabem, nunca cheguei a me afastar da gestão desta escola, já que, nos últimos quatro anos, estive na Direção Pedagógica da Bahema Educação, o que me permitiu acompanhar e participar dos aspectos pedagógicos e educacionais do projeto.

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Centro de Formação da Vila - 2024

Um projeto pedagógico e educacional de uma escola, quando construído coletivamente pela comunidade de educadores e educadoras, com o apoio das famílias e com a sólida atuação de todos os seus funcionários e funcionárias, se torna um projeto sem autoria única e se assemelha a uma rede que é tecida ao longo de anos, por muitas mãos.

1980 - Centro de Estudos
Centro de Formação da Vila - 1980

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Equipe na unidade Butantã (atual Vila das Infâncias) - 1990

No entanto, no caso de uma escola, sua tecitura cresce, toma forma e se transforma lentamente, tendo como base uma visão de mundo atrelada a valores e crenças comuns. E a adesão a estes valores é o que forma uma comunidade educacional, é o que une famílias, professores(as), funcionários(as), amigos(as) e educadores(as) de diversas instituições com as quais fazemos diversos tipos de parceria.

Escola da Vila 30anos (162)
Comemoração dos 30 anos da Vila - 2010

Encontro Formandos 2012 (91)
Encontro de Formandos - 2022

Neste sentido, ocupar a direção deste projeto novamente é algo natural e alinhado com minha vida profissional e pessoal, pois além de diretora sou também avó de cinco netos e tia de uma sobrinha, todos estudantes da nossa escola. E é claro que isso me permite ver a escola de diferentes perspectivas.

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Projeto Avós Fundadoras - 2023

Chegamos neste início de ano, com admiração e respeito por tudo o que Fernanda Flores ajudou a construir com nossa equipe neste período, mas também com muitos desafios a serem superados, como sempre, para tornar nossa escola real mais próxima da escola que idealizamos. Esta será nossa luta diária e contamos com toda a comunidade escolar para nos apoiar nesta tarefa complexa.

Por Escola da Vila 

Em 2007 foi lançado o primeiro iPhone. Houve outros lançamentos e outros produtos marcantes nos últimos vinte anos, mas tomemos esse como referência para pensarmos um pouco na divulgação desse novo instrumento em vidas nossas. 

Desde o seu lançamento até o tempo transcorrido para que ele e seus concorrentes penetrassem nos bolsos de cada habitante da Terra, houve um intervalo de, talvez, uma década. Posso dizer com certeza que em 2017 todos os estudantes do Ensino Médio já faziam uso habitual de um  smartphone

Em todo o caso, de ano em ano, a idade de aquisição por parte do público infantojuvenil foi avançando exponencialmente, chegando até o Fundamental I. Inclusive porque as casas vão se enchendo de aparelhos que ficam ultrapassados, e os adultos vão adquirindo novos modelos. Os que sobraram foram para os rebentos. E isso talvez já tenha mudado. Acredito que o  smartphone  já tenha se tornado um item essencial para as crianças, e não mais um aparelho velho com o qual brincar. E digo  smartphone , porque o surgimento deste foi o óbito do telefone celular, que se prestou apenas a substituir os orelhões. 

Enquanto isso, nas escolas, os  smartphones  também se tornaram um item tão presente quanto um estojo, uma caneta ou um caderno. Esquecê-lo em casa é tão impensável como sairmos, deixando, a nossa própria mão na pia da cozinha, na mesa da sala ou debaixo da cama. Sair sem celular não é uma opção e, inclusive, andar dentro de casa sem ele também chega a ser estranho. 

Os professores e as professoras veem-se diariamente perante um público que tem esse produto como parte não apenas do corpo físico, mas como uma extensão do cérebro. Empresas se esforçam para enfiar um chip dentro do cérebro, do fígado ou saber se lá de onde mais. Tudo bem. Em algum momento, vamos enfiá-lo em algum lugar dentro do nosso corpo. Por agora, é mais ou menos como um aro em cima da mesa. Ele está lá. Cada um com seu órgão exposto. Assim é no restaurante, no escritório e em uma sala de aula. 

Dizer que o celular deve ser guardado na mochila é uma tarefa hercúlea. Pode até ser possível, mas rapidamente ele volta para o dono ou para a dona, como um camundongo fiel. 

Lembro-me de um personagem no filme “Alcatraz, fuga impossível”. Tratava-se de um velhinho simpático, amigo do Clint Eastwood, que tinha um roedor como parceiro. Ele estava sempre em algum bolso do uniforme, aparecia andando no ombro para ganhar umas migalhinhas de pão no café da manhã, dormia junto ao corpo do bom homem para aproveitar seu calor em uma relação de companheirismo inexpugnável e impenetrável. 

Pedir, exigir, ordenar que alunos e alunas mantenham-se longe de seu verdadeiro parceiro é uma tarefa árdua, para a qual é preciso esquecer as fórmulas, os autores, os fatos históricos e dedicar-se assim a docência a esta atividade: aguentar uma hora sem celular. É exaustivo, e os resultados são pífios. Punição? Voltaremos a isso em seguida. 

O fato é que, neste ano, implementamos um suporte - cujo nome ainda está por ser definido - em cada sala de aula. Essa peça é uma sapateira do tipo tradicional, de pendurar na porta do quarto, mas, ao invés de sapatos, ela contém um item ainda mais importante do vestuário: os celulares. Como chamar esse  treco ? Eu chamaria de celular, pois é uma espécie de bicicleta de celular. Não é muito bem. Talvez seja um suporte, palavra que também não me convence muito. Mas vamos chamar a palavra que sair. 

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Esse  treco,  importante dizer, foi recebido com relativa tranquilidade por parte de alunos e alunas. Queixas? É claro que sim. Mas conhecemos as toneladas das queixas dos nossos estudantes, essas não foram das mais energéticas. 

A tentativa de ludibriar colocar outros objetos para escapar à vista dos professores e professoras também era esperada. Mas isso convive também com outra impressão: parece ter sido um bom lugar para se guardar esse elemento que é o filho dos nossos filhos e filhas. 

Os celulares ficam à vista, expostos verticalmente na parede em um plástico transparente. Cada aparelho em sua casinha. Uma colmeia que permite a seus donos e donas verem de longe que seu ratinho está a salvo, ao alcance da vista, embora não se preocupe ao alcance das mãos. 

Será que o fato de estar no raio de visão dá mais tranquilidade do que tê-lo fisicamente próximo, dentro da mochila? Vejamos: o que pode ser melhor para uma mãe quando seu filhote está se adaptando à escola: que ele fica bem perto de portas fechadas, ou mais distantes, porém possível de ser visto por uma janela? Não era assim nas aulas de natação? O pirralho nadava em uma situação geralmente fora do alcance materno, mas, através de algum vidro, dava para ver que ele estava vivo. Acredito que esta seja a melhor opção. Em todo caso, assim parece ser para os alunos e ex-alunos. Ouso dizer que houve certo rompimento por parte deles, com essa medida. Melhor do que ficar tomando bronca para guardar o aparelho na mochila é tê-lo fora do alcance e, vejam só, distrair-se um pouco menos durante a aula. 

Alguns deles disseram: “Mas eu posso me distrair sem o celular também!” É claro que sim. Isso é parte inerente à atividade do estudante, à vida escolar, ao cotidiano, enfim. Distrair-se rabiscando as bordas do caderno ou passando bilhetinhos, conversando ou simplesmente pensando. Mas vejam os verbos que foram utilizados nessa sentença: eles pressupõem uma ação por parte do sujeito. Os celulares não são uma folha em branco, eles são ativos. 

A lógica de todo aplicativo é que você gasta tempo com eles. Quanto mais tempo ficarmos no Whatsapp, no Instagram, em um aplicativo de meditação ou em uma plataforma de vídeo, mais bem sucedidos foram seus desenvolvedores. Com uma honestidade assustadora, o cofundador da Netflix afirmou, em entrevista ao The Guardian que o maior concorrente da empresa não é a HBO ou a Prime Video, mas o tempo de sono que o ser humano ainda precisa para viver. 

O cérebro humano precisa de segurança, e isso é um problema a ser combatido. Aplicativos e plataformas de filmes de continuação de seu passo agressivo para ocupar também esse pedaço de nossa existência. Há ainda um território a ser consumido por esses cupins. Madeira mais dura essa, a das horas de sono, mas há compromisso. 

Pois bem, um celular ao alcance da mão é isso. Um ente que capta, por atividade própria e incessante, a nossa atenção e a mantém ali, agarrada. É um aparelho divertido e muito útil, mas também é perturbador. Atribuo a isso a minha impressão de que houve certo problema por parte do alunado em relação a essa medida. Se estou enganado quanto a isso, faça-me saber, sou tudo ouvido.

Mas por que esse assunto já não foi resolvido antes? Por que os educadores e educadoras não puniram com advertências e suspensões todos os que encostavam no celular? Por que a escola não proibia definitivamente a presença do aparelho e pronto?

A abertura é um elemento importante na educação. Mas ela sozinha não é nada. Ela é apenas uma ação que prejudica a vida do aluno ou da aluna. Sem significado, ela se torna apenas algo a ser driblado. Existem punições em nossa escola, e os alunos e alunas as evitam e se constrangem muitíssimo diante delas, justamente porque 80% das vezes estamos empenhados em que eles entendem o sentido das regras. Tais princípios são mais importantes que a proteção em si. Quando isso ocorrer, ela já deverá ter um significado que vai além de um prejuízo documental (uma advertência) ou de um castigo familiar (um fim de semana sem sair). 

E quanto à entrega de levar o celular para a escola? Isso já ocorre na Vila das Infâncias. Na Vila das Juventudes, a lida com as medidas restritivas ganha outro sentido, já que estamos na outra faixa etária. 

O celular é uma ferramenta prática, e proibir alguém de 13, 15 ou 17 de portar o aparelho é quase tão impactante quanto pedir isso a um adulto. Basta ver como cada família negocia isso dentro de sua casa. A tensão que tal medida poderia gerar seria maior e ganharia mais espaço do que uma proposição que procura preservar a sacralidade da sala de aula. Talvez seja importante pensar se há, em casa, algum espaço em que seja proibido. Na minha própria experiência doméstica, sentar-se à mesa é esse momento sagrado - sem celular, portanto. No restante do tempo, ele avançou com a mesma força que avançou no mundo. Até aí estamos. Cada família deve ter seus sucessos e fracassos - até porque se trata de uma negociação não apenas com os demais, mas com nós mesmos e nossa própria necessidade de carregar esse camundongo para cima e para baixo. 

Logo, propor a eliminação do aparelho na instituição escolar é algo que parece mais uma resolução simplista diante de uma contingência cultural de peso, que consiste em uma transformação comportamental e cognitiva sem precedentes. No mínimo, é passível de bastante discussão, pois cada segmento educacional e cada educador devem ter ainda opiniões bastante divergentes a esse respeito. 

Fundamental considerar que a escola não é uma ente que responde com instantaneidade aos anseios que emparelham no senso comum. As escolas precisam amadurecer os direcionamentos e agir a partir de uma certa base conceitual que sustenta a formação que dá aos estudantes, não podem sair tomando medidas de senso comum. As escolhas não podem se prestar a agradar os alunos e alunas, não podem ser o caminho mais fácil, não podem ser por iniciativa individual e espontânea de algum educador que tente resolver sozinho com uma ideia de sua cabeça. A escola tem a obrigação de agir para educar, com coerência e consenso interno, e isso, quando se quer um mínimo de consistência, toma tempo.

Preservar a sala de aula com a razoável conivência dos próprios alunos e alunas parece ter sido já uma conquista digna de nota. Veremos como segue essa aventura civilizatória. 

Por Colégio Pentágono

O Colégio Pentágono, comprometido com a formação integral de seus alunos, realizou com sucesso a Semana da Cidadania Digital, uma iniciativa do Núcleo de Orientação Educacional (NOE) para abordar a importância do uso consciente, responsável e seguro da tecnologia entre crianças e adolescentes. A sensibilização sobre o tema exige a necessidade de conscientizar pais, educadores e alunos sobre os desafios e responsabilidades relacionadas ao uso da internet e dispositivos móveis. 

A Semana da Cidadania Digital envolve alunos do 2º ano do Ensino Fundamental Anos Iniciais à 3ª série do Ensino Médio em atividades e discussões sobre segurança de dados, privacidade online, navegação segura, cyberbullying, fake news, plágio, inteligência artificial, entre outros tópicos relevantes . Destacando a importância da participação ativa na sociedade, a iniciativa buscou informar os alunos sobre o papel que desempenham como cidadãos digitais. 

Para complementar a abordagem educacional, uma palestra ministrada por Andrea Cardoso, psicóloga especializada em Dependências Tecnológicas, foi oferecida aos pais e responsáveis, aprofundando o conhecimento sobre o tema e fornecendo estratégias práticas para lidar com os desafios associados ao uso excessivo de tecnologia. “Um dos nossos valores é trabalhar sempre em parceria com as famílias e, quando falamos sobre orientação e regulação do uso de dispositivos móveis e telas pelos jovens, precisamos estar muito alinhados com os pais e atentos aos comportamentos dos estudantes”, diz Luciana Pellegrino, orientadara dos Anos Iniciais do Colégio Pentágono. 

Adriana Marqueto, orientadara do Ensino Médio, enfatiza: "A cidadania digital é um desafio contínuo que requer atualização e acompanhamento constantes. No Colégio Pentágono, estamos comprometidos em não apenas informar, mas também capacitar nossa comunidade escolar para enfrentar os desafios digitais de maneira consciente e responsável." 

Além das atividades durante a Semana da Cidadania Digital, o Colégio Pentágono destacou a importância de práticas contínuas para promover o uso saudável da tecnologia. Algumas recomendações incluem regras de uso claro, orientam na criação de senhas seguras e implementam mecanismos de bloqueio em dispositivos. Confira abaixo dicas que as famílias podem aplicar em suas casas: 

·Evitar disponibilizar equipamentos eletrônicos no quarto;   

·Avaliar o momento de apresentar os filhos com telas; 

·Estabelecer regras de utilização claras (nada de tela antes da escola, nem à noite antes de dormir ou durante as aulas de casa e refeições, não levar o celular para a escola, etc);  

·Explicar e justificar as regras, inclusive para as crianças pequenas. Usar linguagem adequada para a idade do filho de formar a passar o recado

 de que as telas atrapalham o desenvolvimento do cérebro, prejudicam a saúde, interferem no sono, favorecem a obesidade, etc.; 

·Orientar a criação de senhas seguras e a importância do não compartilhamento; 

·Implementar mecanismos de bloqueio nos dispositivos para conteúdos inapropriados; 

·Acompanhar e limitar a quantidade de horas de acesso aos meios digitais com base nas recomendações de especialistas e educadores; 

·Se interessar pelo que os filhos acessam, acessar junto, conversar sobre e orientar constantemente. 

A conscientização sobre a cidadania digital é uma parte fundamental da missão educacional do Colégio Pentágono, refletindo o compromisso da instituição com o desenvolvimento integral de seus alunos em um mundo digital em constante evolução. 

Sobre o Colégio Pentágono  

O Colégio Pentágono é uma das melhores escolas de São Paulo, referência no ensino integral dos alunos, com evolução gradual do brincar na infância para aquisição de conteúdo ao longo do Ensino Fundamental e Médio. Como resultado, o Pentágono ocupa um lugar de destaque entre as escolas que mais aprovam nos processos seletivos de universidades nacionais e internacionais. Fundado em 1971 por Nancy Izzo, o Pentágono tem três unidades

 – Alphaville, Morumbi e Perdizes – e prepara estudantes, de 3 a 18 anos, para terem espírito crítico e autoconhecimento. Com mais de 50 anos de vida, a escola continua sua trajetória comprometida com a excelência acadêmica e a formação integral dos alunos.

 De orientação humana, o propósito do ensino é permitir a liberdade de manifestação do pensamento, da crítica, da emoção e da imaginação, tornando o aluno o protagonista do conhecimento. Para garantir a excelência pedagógica, a escola investe na formação de professores, com incentivo para o desenvolvimento das capacidades tecnológicas e atualização constante do que há de mais moderno na educação e em suas disciplinas. Como importantes diferenciais, o Pentágono é referência na formação do inglês como segundo idioma, com atividades do learn&play, na Educação Infantil e Anos Iniciais, e do Bridges, nos Anos Finais e Ensino Médio. Também prepara para certificações específicas (Cambridge, IELTS e Toefl) e orienta os alunos que desejam se formar nos Estados Unidos, Canadá ou Reino Unido. A escola traz inovações metodológicas que favorecem o desenvolvimento de competências que serão úteis às novas gerações em um mundo de mudanças constantes. 

“Inteligência Artificial nas Escolas: Desafios e Oportunidades”. Este é o tema da próxima edição dos “Diálogos Abepar”, promovido pela Associação Brasileira de Escolas Particulares. O encontro vai acontecer no próximo dia 19 de outubro, às 18h30, em live no Canal Abepar no YouTube. Assista aqui.

Para participar do projeto, a Abepar convidou três especialistas que conhecem o tema de perto e vivem o dia a dia de importantes instituições de ensino. São eles Bruno Alvarez, vice-diretor de Inovações Pedagógicas do Colégio Pentágono, Emerson Bento Pereira, diretor de Tecnologia Educacional do Colégio Bandeirantes, e Verônica Cannatá, coordenadora de Tecnologia Educacional do Colégio Dante Alighieri. Francisco Carbonari, secretário executivo da Abepar, fará a coordenação desse encontro.

Os participantes vão analisar os efeitos da entrada repentina das inúmeras plataformas de inteligência artificial, como o ChatGPT e outras, na rotina das escolas e no dia a dia dos alunos. Eles vão ainda apresentar o que está acontecendo no ambiente escolar e responder a perguntas sobre os desafios que a IA oferece para as escolas e seus alunos e sobre as oportunidades que esse novo recurso abre para alunos, professores e escolas.

A proposta dessa live não é chegar a conclusões definitivas. O objetivo é compartilhar experiências, dúvidas, inquietações para que as escolas e todos os seus atores possam avançar na compreensão desses novos fenômenos. A intenção é olhar para a Inteligência Artificial com a perspectiva própria da comunidade educacional.

O encontro é aberto e gratuito. Participe e convide seus colegas e amigos.

 

Diálogos Abepar

Tema: “Inteligência Artificial nas Escolas: Desafios e Oportunidades”

Dia 19 de outubro, às 18h30

Assista aqui: www.youtube.com/watch?v=uM5IL5g7s0w

O secretário executivo da Abepar, Francisco Carbonari, tomou posse no dia 4 de setembro como titular da Academia Paulista de Educação. Na mesma cerimônia, Mauro de Salles Aguiar, diretor geral do Colégio Bandeirantes e integrante do Conselho Consultivo da Abepar, recebeu o diploma de Membro Honorário da mesma Academia.

O encontro, realizado na sede do Band, foi marcado por um clima de emoção e confraternização entre os membros da Academia e do Conselho Estadual de Educação, além de convidados. Representando a Abepar, esteve presente a diretora da escola be.Living, Analívia Lacerda, que integra o Conselho Consultivo da Associação.

Mauro de Salles Aguiar recebeu seu diploma de Membro Honorário das mãos de Guiomar Namo de Mello, ex-secretária da Educação do munício de São Paulo, e de Hubert Alquéres, ex-secretário da Educação do Estado de São Paulo (foto)Alquéres é também presidente da Academia Paulista de Educação.

Além de Carbonari, tomou posse na mesma Academia a professora Beatriz Scavazza. Em seu discurso de agradecimento, Carbonari defendeu a democratização do acesso e a permanência do aluno na escola e ressaltou a importância de um ensino de qualidade para que os jovens conquistem espaço no mercado de trabalho e possam desenvolver as suas habilidades e dons individuais. 

Carbonari fez parte do Conselho Estadual de Educação em São Paulo e dirigiu a entidade por quatro mandatos sucessivos. Foi secretário adjunto da Secretaria Estadual de Educação e secretário de Educação do município de Jundiaí, próximo à capital. Foi também professor e diretor de Faculdade de Educação do Centro Universitário Padre Anchieta em Jundiaí.  (Na foto abaixo, Hubert Alquéres, presidente da Academia Paulista de Educação, Sônia Penin, primeira secretária, e os acadêmicos Francisco Carbonari e Nacim Walter Chieco). 

Os novos empossados foram saudados pelo professor Hubert Alquéres, presidente da Academia Paulista de Educação e pelos acadêmicos Nacim Alves Chieco e Ghislaine Trigo. Após a posse, os novos acadêmicos fizeram discursos de agradecimento. 

Em nome dos associados e da Diretoria, a presidente da Abepar, Maria Eduarda Sawaya, cumprimenta Mauro de Salles Aguiar e Francisco Carbonari por essas importantes conquistas pessoais e profissionais. “Tais distinções são motivo de orgulho para a nossa Associação”.

Clique aqui para acessar a íntegra do discurso de Francisco Carbonari ao tomar posse como membro da Academia Paulista de Educação.

A nova edição da #dicasabepar traz a sugestão de livro recomendado pela especialista em educação e professora Claudia Costin.

O livro Estela sem Deus, de Jeferson Tenório, foi elogiado pela professora em um de seus posts. O autor, vencedor do prêmio Jabuti, conta a história de luta de coragem de uma adolescente negra que deseja ser filósofa e encontrar sua identidade.

Confira a indicação aqui.

Saiba mais sobre o livro aqui.

O secretário da Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, foi o convidado especial do encontro “Diálogos Abepar”, realizado no último dia 15/3, nas dependências do Colégio Santa Cruz. Fabio Aidar, diretor geral do ‘Santa’ e membro do Conselho Estadual de Educação, coordenou o encontro, que contou as participações de Arthur Fonseca Filho, presidente da Abepar, Hubert Alquéres, também membro do Conselho Estadual da Educação, e a jornalista Renata Cafardo, especializada na área educacional.

Rossieli abordou dois temas principais – as dificuldades para a retoma das atividades presenciais nas escolas, em decorrência da pandemia, e a implantação do novo Ensino Médio, que já teve início nas escolas da rede estadual. O encontro foi realizado na Biblioteca Padre Charbonneau, recém-inaugurada, e foi transmitido pelo Canal Abepar no YouTube. Assista à íntegra clicando no link: https://youtu.be/ZQrw3_WbhNE

 

Rossieli Soares, secretário da Educação do Estado de São Paulo, é o convidado do próximo “Diálogos Abepar”, ciclo de encontros e palestras promovido pela Associação Brasileira de Escolas Particulares. Rossieli Soares vai falar do novo Ensino Médio e dos desafios de sua implantação na rede estadual. O encontro será realizado no dia 15 de março, às 19h, nas dependências do Colégio Santa Cruz, associado da Abepar, e terá transmissão ao vivo pelo Canal Abepar no YouTube.

Acesse o canal da Abepar clicando aqui.

Bem-vindos e bem-vindas ao início de mais um ano letivo e ao nosso blog, que retoma esse importante espaço de análise e discussão sobre temas educacionais relevantes que atravessam as reflexões da equipe da Vila.

Um dos temas que nos inquietam são os desafios que se colocam para as escolas contemporâneas que buscam uma educação realmente comprometida com uma formação para a vida: uma escola multidimensional, inclusiva, que promova a equidade, que seja desafiadora e responsável.

Essa não é uma empreitada simples, mas é o compromisso que guia e sempre guiou as escolhas da Escola da Vila. Especialmente neste ano letivo, que tem início agora, quando estamos em pleno processo de reorganizar os espaços e os tempos escolares, com uma jornada ampliada, novos projetos integrados e novas dinâmicas de organização dos estudantes para agregar experiências ao que envolve o ser, o fazer e o estar na escola.

Um desafio constante que temos é tornar visível aquilo que tem potencial para mobilizar aprendizagem, gerar interesses. Como dar um sentido mais profundo e genuíno para o que se aprende na escola?

Parte desse sentido tem relação com encontrar grandes perguntas, grandes ideias e dilemas por trás de cada tema em estudo. Assim, em todas as etapas da escolaridade, a revisão e a ampliação de projetos com enfoque global na resolução de problemas atuais, amplia a criação de propostas interdisciplinares, nas quais os estudantes seguem tendo um papel intelectualmente ativo, e são convocados a explorar situações reais a partir de diferentes áreas, provocados, assim, a expandir seus repertórios de ideias e capacidades para pensar e atuar no mundo.

Consideramos essa transformação da escola uma força vital, que a torna capaz de reconhecer suas limitações e alterá-las na busca da promoção integral dos direitos de aprendizagem de crianças e jovens desta época.

Compomos um coletivo que educa em um espaço no qual os estudantes são encorajados a tomar decisões e assumir responsabilidades, arcando com as consequências e, assim, arriscando-se em um ambiente de colaboração, no qual cada um se sente parte e pertencente a um todo que aprende, atuando e fazendo a diferença. Esse é o desafio que segue nos mobilizando em 2022.

Acima de tudo, e refletindo sobre o papel da escola, precisamos de gente para virar gente.

Neste contexto, um segundo desafio é a construção coletiva de uma comunidade ativa, com vivências sensíveis, de ocupação de espaços e de promoção de trocas variadas entre as pessoas que nela convivem, com contribuições efetivas às comunidades do entorno. Isso se dá abrindo a escola para projetos que tragam a cidade para dentro e que levem todos os estudantes a atuar muito mais em ações para além de seus muros.

Estar mais tempo na escola é também uma resposta para ampliar vivências, que aproximem e promovam experiências, que cultivem o reencontro com o investigar, o brincar, o projetar, o sentir, o pensar, o fazer, o praticar. Avançamos para uma escola que, cada vez mais, integra e conecta as crianças e jovens ao um pertencimento social, valorizando a importância de sua ação no mundo.

Estamos começando e seguiremos compartilhando essa nova jornada da Vila, desejando um ano no qual a transformação criativa siga guiando nossa equipe e que tantas outras reflexões passem por aqui e provoquem nossos leitores e leitoras.

 

Por Fernanda Flores, direção geral da Escola da Vila 

Veja mais em: https://blog.escoladavila.com.br/mais-uma-jornada-e-muitos-desafios